por  Fábio Fleck A seguinte mensagem foi enviada para todos os gabinetes do Congresso Nacional e apenas um deputado respondeu. Mas a le...

por Fábio Fleck

A seguinte mensagem foi enviada para todos os gabinetes do Congresso Nacional e apenas um deputado respondeu. Mas a leitura faz-se necessária e mister para a compreensão do que podemos perder com o projeto a ser implementado pelas operadoras de telefonia.

"Prezados deputados.

Sei que os senhores estão preocupados com o que está nos movendo nacionalmente: O Impeachment.

Mas precisamos mais do que nunca que nossos políticos nos ajudem! 

Vocês precisam estar atentos, zelar pelo país, fiscalizar e representar nossas ações. 

Afinal, foi para este fim que foram eleitos, para ter o poder de ação que o povo concedeu a vocês. 

As operadoras de internet estão planejando limitar 
o uso da internet brasileira através de franquias de dados. 

Os novos planos, não serão mais cobrados através de "velocidades", mas através de cotas, de limites de franquias de dados. 

Isso prejudicaram o desenvolvimento, a pesquisa, a universidade, o livre comércio, o entretenimento, negócios online, enfim todo o progresso online que conquistamos!

A internet precisa ser livre! Essa é uma clara afronta ao Marco Civil da Internet! Elas estão controlando sim a internet de forma indireta se isso for feito. 

Precisamos de ajuda. Precisamos inclusive de um projeto de lei para que tenhamos além das operadoras uma rede pública gratuita de internet! Alias, isso foi proposto pelo governo nacional - em sua campanha -. Onde está este projeto? Não podemos perder Youtube, Netflix e outras tecnologias que apostam hoje no Brasil. 

O que vocês estão fazendo para nos ajudar neste sentido? O que irão fazer? o que precisamos fazer para vocês nos ajudarem? Todos os políticos de todos os níveis podem e devem ajudar com isso. Aguardamos ansiosos por uma resposta e solução!

Obrigado.

Atenciosamente;

Fábio Fleck"


O Projeto Filosofia do Cotidiano abre espaço para todos que desejam publicar. conteúdo independente. As postagens expressam a opinião do autor e não necessariamente a linha de pensamento do Projeto.

por Camila Anjos de Souza Todo ponto de vista é a vista de um ponto”. Leonardo Boff Neste sentido, pensar o nosso dia a dia com toda...

por Camila Anjos de Souza

Todo ponto de vista é a vista de um ponto”. Leonardo Boff

Neste sentido, pensar o nosso dia a dia com todas as implicações que o acometem se torna mais suave e compreensível.

por Nereu Ruben Haag  Não pretendo dar nenhuma definição original ou inovadora. Como o tema é: “Ética no Cotidiano”, a definição que se...

por Nereu Ruben Haag 

Não pretendo dar nenhuma definição original ou inovadora. Como o tema é: “Ética no Cotidiano”, a definição que seguirá estará subordinada a este viés.
Parto da premissa que toda Ética, indispensavelmente, é a que se realiza no cotidiano, pois, qualquer forma de expressão ética que se dê fora dele não passaria de um mero discurso vazio e inócuo. Ética tem tudo a ver com as atitudes adotadas no dia-a-dia da convivência humana.

por Myra Soarys           Bateu na minha porta… Felicidade assim se chamava. Não era acompanhada de uma bela gravata, nem de uma ce...


por Myra Soarys 

        Bateu na minha porta… Felicidade assim se chamava. Não era acompanhada de uma bela gravata, nem de uma cegonha com pequenas chupetas. Nesse plano de vida, eu não tinha um requisito de herdeiros para deixar, como seguimento do meu sangue nesta vida.

por Izabela Remor Antes de formularmos melhor a teoria de Vigotski, é preciso deixar claro algumas considerações a respeito de sua vida...

por Izabela Remor

Antes de formularmos melhor a teoria de Vigotski, é preciso deixar claro algumas considerações a respeito de sua vida pessoal. Não vou adentrar nos detalhes sobre sua vida e obra, mas sim sobre a multi e interdisciplinar forma como ele estudava as coisas. Vigotski começou cursando Medicina por força familiar, mas logo mudou para Direito. Logo ele pode se dedicar a licenciatura e também a psicologia. Tornou-se um renomado psicólogo, apesar de sua breve vida - morreu aos 37 anos de tuberculose - realizou mais do que simplesmente sua teoria. Ele codirigiu na faculdade um seminário de artes, ocupou diversos cargos políticos e científicos além de ter conduzido uma intervenção educacional prática com crianças deficientes físicas e mentais. Através de seus conhecimentos diversos, por essa sua busca interdisciplinar envolvendo literatura, história, filosofia, biologia entre outros, que tornou possível fomentar uma teoria mais abrangente da aprendizagem no campo psicológico. Seu objetivo primeiramente era de separar o modelo de desenvolvimento dos processos mentais do aprendizado, tanto da subjetividade quanto da psicologia como ciência natural. É através dessa diferenciação que lhe ocorre a teoria do materialismo, onde o homem transforma e é transformado ao mesmo tempo em sua natureza, diferente do conceito de carga genética ou do pensar-se como uma folha em branco pronta a ser moldada. Em seu ponto de vista, essa nova psicologia não se limitava mais à forma como nós pessoas vivemos, mas sim como estamos direcionados à reorganização e a criação de um novo homem e uma nova ciência.

por Guilherme Wermann Agora faz silêncio.   No escuro do meu quarto consigo ouvir o barulho repetido Dos ponteiros do relógio...


por Guilherme Wermann


Agora faz silêncio. 
No escuro do meu quarto consigo ouvir o barulho repetido
Dos ponteiros do relógio e o criquilar dos grilos lá fora.

por Renan Peruzzolo A cada dia que passa dessa vida moderna, tão frenética e ociosa, procuro sempre, ao conversar com alguém ...



por Renan Peruzzolo

A cada dia que passa dessa vida moderna, tão frenética e ociosa, procuro sempre, ao conversar com alguém e/ou pensar tão somente, como diria Hannah Arendt (1906 – 1975) “Pensar é dialogar consigo mesmo.”; procurar entender o todo da situação, por mais que a realidade seja tão distante daquilo que vivo ou tenho como opinião.

Lembro-me muito bem de uma frase, a qual não recordo o autor, que dizia: “O verdadeiro problema da comunicação é que não ‘escutamos’ para compreender, e sim para responder.” Logo convenhamos que o indivíduo que age de tal forma não está disposto a aprender, ou seja, transformar nova informação em conhecimento. Com isso, quero lhe dizer, estimado leitor, que se não nos permitirmos à mudança de pensar, de viver, não é (não será) possível atingir o Equilíbrio, o que compreende, de fato, a Felicidade.

Muito além de passar horas meditando, adquirir uma roupa nova, ir em busca do amor da sua vida, comer e dormir de forma demasiada, a realização do ‘eu’ compreende-se em fazer tudo isso de maneira consciente. Não se deve negar que as contradições que a vida nos impõe às vezes nos chateiam, porque, obviamente, não é aquilo que imaginávamos ser o ideal, assim como numa segunda-feira chuvosa, onde acorda-se bem cedo para ir ao trabalho, o qual se fica sentado oito horas (ou mais), digitando e acompanhado intensamente a bolsa valores, (suponhamos), porém tem-se a consciência de que se passaram 6 meses de um forte seca, a qual fez o indivíduo da estória, trabalhar dobrado pelo fato dos preços de produtos agrícolas oscilarem facilmente. E aí? Odiar ou louvar a chuva? Pensando dessa forma, o que seria a perfeição?

Não basta apenas ver e ouvir, deve-se enxergar e escutar. Viver a vida de forma virtuosa possibilita muito além do estresse fútil cotidiano, lhe permite alcançar um estado de satisfação interior. Contudo, como foi chamada a atenção anteriormente, o primeiro passo é se permitir, e a filosofia é o caminho, aliás, é a própria filosofia. Como disse Immanuel Kant (1724 – 1804) “Não se ensina filosofia, ensina-se a filosofar.”

Talvez isso tudo seja uma besteira que não passe do sentimento de indiferença para com os outros, para consigo mesmo, para com o mundo e tudo se resuma em “deixa a vida me levar...”. Enfim, isso também depende somente da interpretação da realidade que cada um de nós faz. Sendo assim, ou não, o certo é que se o indivíduo se sente bem (fisicamente, psicologicamente, mentalmente...), com o tempo ele atinge o supremo estado metafísico: A empatia. Logo, se tornará um ser humano mais gentil, preocupado com o meio ambiente e com a natureza, interessado nos problemas sociais... Tudo isso, ou por meio disso, alcançando a realização interior.

Para finalizar gostaria de deixar uma frase de autoria própria: “Aprender a viver é viver em uma metamorfose constante, porém consciente.” – R. P.


Sugestão para ouvir: Não me Acabo – Barão Vermelho


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por Rogerio Arão Severo Ramos Bom dia ou não tão bom hoje acordei com coragem e vou brincar saí da minha ilha em direção ao ras...


por Rogerio Arão Severo Ramos

Bom dia ou não tão bom
hoje acordei com coragem e vou brincar
saí da minha ilha em direção ao rastro da esperança
mas que estranho minhas pernas estão pesadas!!!

por Myra Soarys    ‘’Era o mundo um homem sem mulher.       Ela era a terra espalhada no universo. Vistosa belíssima…    ...



por Myra Soarys   

‘’Era o mundo um homem sem mulher.

      Ela era a terra espalhada no universo. Vistosa belíssima…

      Ela teve filhos entrou em gestação. A cada ano milhares de filhos a percorria, seu desejo era ser adorada, ela tinha flores em si, tinha seus rios, lagos nascera para ser mãe esplêndida, tinha uma imensidão contornado-a. De dia brilhava nela todo o sol, o universo a completava. Os seus filhos, batizados pelo nome… humano, era sua base de complemento.

por  Yuri Lawrence de Oliveira Carvalho Grande parte dos adultos foi criada ouvindo as histórias de Branca de Neve, Cinderela, ...



por Yuri Lawrence de Oliveira Carvalho

Grande parte dos adultos foi criada ouvindo as histórias de Branca de Neve, Cinderela, João e o Pé de Feijão, Chapeuzinho Vermelho, João e Maria, Cachinhos Dourados e os Três Ursos, e mais uma infinidade títulos. Noutras vezes havia animais como seus protagonistas como, por exemplo: A Lebre e a Tartaruga, A Raposa e o Leão, O Patinho Feio, A Cigarra e A Formiga.

por Fábio Fleck São tantos os assuntos, momentos e até sentimentos que nos tomam por estes dias, que poderíamos pensar em várias sit...

por Fábio Fleck


São tantos os assuntos, momentos e até sentimentos que nos tomam por estes dias, que poderíamos pensar em várias situações diferentes para expor em uma reflexão ou até mesmo uma crítica e entre estes assuntos, seria impossível deixar de tocar sobre o tema da política, menos ainda, quando estamos a poucos dias de um possível evento de grandes proporções e que terá um efeito considerável na vida de todos aqueles que residem por aqui em nosso país e em uma situação inédita.

por   Jorge Ondere RESUMO A Psicanálise está envolvida numa dinâmica perspectival contemporânea a qual lhe configura o estabelecimen...

por  Jorge Ondere

RESUMO
A Psicanálise está envolvida numa dinâmica perspectival contemporânea a qual lhe configura o estabelecimento de reflexões paradigmáticas na tentativa de repensá-las a partir de um viés da complexidade. Há, nesse sentido, um palco cujo cenário atuam diferentes autores os quais (re)criam poéticas reflexivas de novas estéticas resgatando, cada um, seu ideal, assim, o incessante devir do sujeito de inconsciente é sempre revisitado. Este trabalho tem como pretensão menos concluir pensamentos do que, por meio destes, desenvolver reflexões e problematizações tendo, como auxílio, a poética e a interdisciplinaridade. Portanto, o exercício convida o resgate do ideal do psicanalizante para que, por meio de suas afetações e reflexões teórico-práticas, possa transpor em um movimento de ordem transicional seu campo de estudo.

Francisco Arseli Kern [1]  “Havia um  homem que tinha dois filhos. O mais jovem disse ao Pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança que me ca...

Francisco Arseli Kern[1]

 “Havia um  homem que tinha dois filhos. O mais jovem disse ao Pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança que me cabe’. E o Pai dividiu  os bens  entre eles. Poucos dias depois, ajuntando todos os seus pertences, o filho mais jovem partiu para uma região longínqua e ali dissipou sua herança numa vida devassa. Gastou tudo, sobreveio àquela  região uma grande fome e ele começou a passar privações. Após passar por inúmeras  dificuldades, caiu em si, arrependeu-se e retornou ao encontro do pai. Ainda longe, seu pai o viu e encheu-se de compaixão, correu e lançou-se-lhe ao pescoço, cobrindo-o de beijos. O filho, então, disse-lhe: ‘Pai, pequei contra o Céu e contra ti; já não sou  digno de ser chamado teu filho.’ O pai, compadecido mandou buscar a melhor túnica, pôs um anel no seu dedo e sandálias nos pés.Mandou matar um novilho gordo e deu  ordens para uma grande festa, pois ‘este meu filho estava morto e foi reencontrado’”. (NOUWEN, 1999, p. 7)

A partir desta narrativa da cena do Filho Pródigo já narrada por Jesus Cristo, evidenciam-se imagens significativas que num primeiro momento parecem tão íntimas de uma família, e num segundo momento, dão a impressão que se trata de um retrato da realidade social atual. Recria-se, então a imagem de um Filho Pródigo com a cabeça raspada, sandálias gastas, ajoelhado aos pés do pai, despojado de seus traços de personalidade. O filho ajoelhado não tem agasalho, a roupa parda e rasgada denunciam seu corpo cansado. Evidencia-se o contraste entre o que possui tudo, e aquele que está despojado de tudo, menos da espada. Símbolo da nobreza, a espada presa à cintura, representa um sinal de dignidade que resta. Humilhação, vazio e derrota são os aspectos centrais da imagem.

por Myra Soarys             “Muitos a apertavam eram irritante sua maneira de fazê-la manter-se em um estado ambiente de fervura...


por Myra Soarys
     
      “Muitos a apertavam eram irritante sua maneira de fazê-la manter-se em um estado ambiente de fervura interna, sempre que a bebessem…
       Aquele descuido de momento que a fazia esfriar parecia mais comum a ela do que aqueles momentos no qual se ocupava de conceitos e ideais borbulhantes. Para ela era infalível vê-la incapacitada. Não caberia a ela o papel de ser a garrafa que não sabe aquecer.
       Incumbida de tanto apertões, de tantas mãos sobre sua mente parecia não poder pensar por si só, por vezes aquela dona somente desejaria se afrouxar. Não teria necessidade de manter-se em temperatura tão elevada por conta de gosto da maioria.
       É como se… o que continha dentro dela… nunca tivesse a oportunidade de colocar os olhos pra fora do garrafão e expor seus aromas, seus gostos. Quando  surgia a oportunidade,  mãos a apertavam. Colidindo sua mente a voltar à escuridão dentro de si.
       Mas ai é que está e se... Seus sabores fugissem ao abrir da tampa? Será que o sabor se mantém no paladar de quem o experimenta? Ou no exato preparo do despertar sabor novo?
       Tantas perguntas com tantas possíveis respostas. Ela só não quer ser tão pressionada, não quer ser sufocada. Não deseja ser tão manipulada forçadamente. Ela sabe o que carregar dentro de si e o que em si pode suportar.
       Exato o momento em que houve um descuido, as mãos apertaram tanto aquela garrafa que sua cabeça se rachou por um bem. Liberando seus sabores internos, exalando sua pessoa, por si só haveria se quebrado, mas se reconstituído ao exato momento para o mundo.
       Existe um lado da humanidade que gosta de sair das linhas exatas da mesmice, sei claro, nem todo mundo gosta de café morno, mas quem disse que todo mundo tem o mesmo paladar? Ir contra as regras do mundo humano e suas modinhas é saber ser liberto de coragem e ser liberto de vontades próprias. É ser você.
       Se permitir estabelecer para o mundo ao seu modo é ser menos cabeça de garrafa. ’’

Por Ricardo LuisReiter Sinto-me um revolucionário! Minhas palavras não tem medidas; tem veneno! Aliás, exalo veneno em cada ponto. As v...

Por Ricardo LuisReiter

Sinto-me um revolucionário! Minhas palavras não tem medidas; tem veneno! Aliás, exalo veneno em cada ponto. As vírgulas tem a maldade de uma apunhalada traiçoeira nas costas de um amigo. As palavras saem carregadas de ódio. Sou o Kratos[1] do mundo real. Minhas palavras são espadas que ferem todo aquele que coloca-se em meu caminho. Não existe alma viva que permanece de pé diante de mim, o senhor da verdade. Minha palavra é lei, meus comentários são decretos; eu sou um mito.
Não tenho amigos, tenho seguidores. Aliás, uma legião de seguidores. E não qualquer legião, mas sim uma legião fiel, disposta a entrar nas mais ferrenhas lutas por mim. Todos me temem, porque sabem que se sobreviverem as minhas palavras, serão caçados por meus escravos.
Sim, escravos. Porque eu manipulo a minha legião. Aplico-lhes uma lavagem cerebral tão profunda, a tal ponto que eles já não pensam mais em nada. Mais nada lhes importa, a não ser minha ordem. Basta que eu dê um comando, e eles se lançarão em direção a batalha com tal ferocidade, que mais lembram uma matilha de lobos famintas do que pessoas.
E eu apenas me delicio observando. Observando o caos criado. Observando pessoas perdendo seu sono, sua vida social por minha causa. Pessoas que deixam de viver; aliás, que fazem de sua vida uma grande missão: propagar minha palavra e minha vontade ao mundo.
Não importa o que eu diga, não importa o quanto eu manipule informações e distorça a história; eles são fiéis a mim. Eu os convenci de que sou o grande messias, o arauto da verdade. Posso afirmar que o nazismo foi a maior ditadura de esquerda, ou que o capitalismo só pretende o bem estar social. Posso dizer que determinada marca produz seu produto a partir de fetos. Posso ainda reduzir toda a história mundial a um órgão excretor. Eles, minha legião, me garantirão a verdade.
Não sei nada, mas devido a coragem que tenho de escrever e dizer o que eles querem ouvir, torno-me um deus contemporâneo. Aliás, um deus extremamente poderoso. Senhor da história e do tempo. Dobro tudo a minha vontade. Sou imortal, porque tenho o mais bem elaborado escudo que poderia ser elaborado e a mais cruel ferramenta de tortura em minhas mãos...
Mas de que se tratam essas ferramentas místicas?
Muito simples. O meu escudo é o anonimato da internet. E minha feroz ferramenta são as redes sociais e fóruns. Não importa quem eu sou no mundo real. Basta-me ser um deus no mundo virtual. E para tal uso de meu escudo que garante que jamais minha identidade seja revelada. Sou o Super Homem moderno. Mas ao invés de usar cabines telefônicas para assumir minha forma divina, eu uso qualquer aparelho conectado a internet. Até porque não é interessante livrar nosso mundo real dos vilões. Antes é necessário curvar o mundo virtual a minha vontade, varrer para seu devido lugar essa escória da humanidade que pensa diferente de mim.
Para mim o mundo virtual é o real. E o que você conhece por mundo real não passa de um simulacro, de um ambiente de cópias imperfeitas. Somos reais no mundo virtual.
Eu sou um Deus. Você dúvida? Dê-me o link do seu perfil no Facebook e eu prometo acabar com sua vida num piscar de olhos.






[1]Kratos, o Fantasma de Esparta,é o personagem principal da saga épica, mitológica Godof War. Tomado de raiva, irá, ódioe em busca de vingança, Kratos caça e mata um por um os deuses e titãs do Olimpo, trazendo a destruição ao mundo e desencadeando o fim dos tempo.

por Guilherme Wermann Eu sou esse enorme vazio. Um buraco negro orbitando nesse infinito universo, Por hora, chamado de existênc...


por Guilherme Wermann

Eu sou esse enorme vazio.
Um buraco negro orbitando nesse infinito universo,
Por hora, chamado de existência.

Sou uma folha caída no outono,
Um grão de areia levado pelo vento no deserto.
Sou uma gota de água no oceano,
Uma molécula na imensidão do todo.

                                 Marcelo Teixeira de Jesus               Reificação é um conceito do início do século XX, esse conceito...

                              Marcelo Teixeira de Jesus

             Reificação é um conceito do início do século XX, esse conceito foi desenvolvido pelo pensador Georg Lukács. Reificação significa tornar algo em coisa. O conceito tem origem na palavra latina res, que significa coisa. O tornar coisa aqui deve ser compreendido, como Lukács pretendia, que todas as relações humanas, no sistema capitalista, são vistas como meros objetivos a serem alcançados, ou seja, as relações humanas são meras “coisas”. Melhor dizendo as relações humanas são relações coisificadas, as relações humanas são realizadas em vista de objetivos. Para Lukács, todas as relações humanas são relações reificadas. Isso inclui relações amorosas, afetivas, de entretenimento, todas as relações interpessoais são realizadas em vista de objetivos. Não há relação interpessoal que não seja reificada, para Lukács. Por que Lukács acredita que todas as nossas relações são reificadas?

            O sistema capitalista tende a dizer como as nossas relações devem ser, como devemos nos relacionar, quais as roupas devemos usar para sermos aceitos em sociedade, como devemos agir, qual o modelo ideal de pessoa; o sistema capitalista não quer apenas que consumamos produtos, ele quer nos dizer como devemos ser. Dessa forma nossas relações se tornam “coisas”. Nossos projetos, relações e objetivos de vida são pautados em busca desse “ideal”. E qual é esse ideal? É um ideal inacessível, que está em freqüente mudança, pois, essa mutabilidade desse “ideal” é necessária, pois dessa forma o sistema está sempre se renovando. Mas se todas as nossas relações interpessoais são reificadas como podemos ter acesso a elas?

            Acredito que nem todas as nossas relações são reificadas, acredito que a categoria de reconhecimento não é reificada. Para ser mais exato me refiro à primeira fase de reconhecimento que Axel Honneth trata em seu livro intitulado Luta por Reconhecimento. Em Luta por Reconhecimento, Honneth atualiza a categoria de reconhecimento do filósofo alemão Gerg W. F. Hegel. A categoria de reconhecimento em Hegel trata, basicamente, da relação dicotômica do opressor e do oprimido no curso da história. Na antiguidade essa relação pode ser vista na disputa do senhor e do escravo, na idade média na relação do senhor feudal e do seu servo, e na época de Hegel nos primórdios do capitalismo no confronto da burguesia e do proletariado, classe que começava a surgir. Na atualidade esse conflito não se dá apenas entre dois grupos, esse conflito se dá na sociedade civil, que é composta por vários grupos sociais. E esses grupos sociais têm interesses diversos, e todos querem que seus interesses sejam reconhecidos pela sociedade.

            Em outras épocas históricas não havia uma diversidade social tão vasta e uma gama de reivindicações tão grande. Em outras épocas históricas o que era reconhecido era apenas os direitos dos dominadores, os direitos desses contemplavam, ou deveriam contemplar, a todos os membros da sociedade. Devido à diversidade de grupos sociais na atualidade, os direitos de alguns não podem contemplar a toda a sociedade, por isso a categoria de reconhecimento de Hegel, segundo Honneth, deve ser atualizada.

            Honneth nos apresenta a categoria de reconhecimento dividida em três dimensões distintas: i) amor, ii) direito e iii) estima social (ou solidariedade). Acredito que a primeira dimensão, a do amor, se for bem desenvolvida no sujeito pode fazer com que esse possa reconhecer as relações reificadas do sistema capitalista. Refiro-me a dimensão do amor porque Lukács nos diz que todas as nossas relações, no sistema capitalista, são relações reificadas, inclusive relações afetivas, por isso, acredito que o bom desenvolvimento da dimensão do amor da categoria de reconhecimento pode fazer com que o sujeito possa reconhecer as relações reificadas; ou seja, acredito que nem todas as relações do sistema capitalista são relações reificadas.

            A dimensão do amor, segundo Honneth, está ligada com a infância dos sujeitos. Não diria apenas com a sua infância, mas essa relação é anterior ao nosso nascimento, ela começa a se dar quando ainda estamos nos formando no útero de nossas mães; pois uma criança que já é amada e recebe todos os devidos cuidados, tais como pré-natal e outros cuidados médicos, antes mesmo de seu nascimento, deverá receber muito amor, carinho e cuidados após seu nascimento.

            No primeiro estágio da dimensão do amor há um vínculo de ligação muito íntimo entre a mãe e seu bebê; há nessa relação, como diz Winnicott, uma ligação simbiótica, onde o bebê é dependente da mãe, mas a mãe não é um sujeito independente do bebê, ela se vê ligada dependente ao bebê, pois só assim ela se reconhece como mãe. A dependência é mutua. Contudo, ao afirmar que a dependência é mutua, deve-se deixar caro que a responsabilidade não é mutua, a responsabilidade pelo bem estar e desenvolvimento da criança é de responsabilidade de seus pais. Na ligação simbiótica o bebê é totalmente dependente da mãe. Por esse motivo é importante que se tenha um cuidado especial com o bebê, dando-lhe amor e carinho, amamentação correta, visando o seu desenvolvimento físico e emocional. Nesse período a mãe só se reconhece mãe devido ao seu vínculo com o bebê e o se reconhece como um “ser” amado pelos cuidados empreendidos pela mãe. Nessa fase do desenvolvimento o bebê não se vê ainda como um ser independente de sua mãe. Quando se diz que o bebê não se vê como um ser independente da mãe, não se está afirmando que ele se percebe como um ser depende de sua mãe no sentido que ele dependa dela para que ela realize as atividades básicas para manter a sua vida e bem estar, não, se está afirmando que o bebê não distingue a sua mãe como um outro ser, ele a vê como uma espécie de sua extensão, como se os dois fossem o mesmo ser, por isso que se diz ligação simbiótica.

            O estágio seguinte à ligação simbiótica é chamado de agressividade ou destrutivo É nesse estágio que a criança dá seus primeiros passos para a construção de sua identidade. Esse estágio é chamado de agressividade porque há um afastamento brusco da mãe com o seu bebê, esse, o bebê, em um primeiro momento não compreende esse afastamento da mãe. Mas, é esse afastamento da mãe que faz o bebê perceber que há um mundo à sua volta, se não houvesse esse afastamento o bebê não teria acesso a esse mundo. Logo, esse afastamento brusco da mãe, que é agressivo ao bebê, se faz necessário para o seu desenvolvimento. Esse afastamento é o que desencadeia a fase dos objetos ou fenômenos transicionais.

            Como o próprio nome sugere esse é um período de transição. Essa transição se dá em duas etapas, na primeira etapa a criança elege certos objetos que possam suprir esse afastamento brusco da mãe. O objeto aqui pode ser qualquer coisa, desde um bicho de pelúcia, a simples orelha de um bicho de pelúcia, o objeto não é necessariamente algo inteiro, pode ser apenas parte do todo. Esses objetos passam a ter um caráter afetivo e ajudam a criança a suprir a ausência da mãe. O uso de objetos faz com que a criança possa ir à segunda fase de estágio de transição que é chamado de estar só sem medo. Os objetos eleitos peã criança para suprir a ausência da mãe, faz com que a criança aprenda a viver só no mundo exterior. Esses objetos são importantes para o desenvolvimento psíco-motor da criança, pois sem esse desenvolvimento o bebê não desenvolverá o chamado amor maduro, que é o último estágio da dimensão amorosa ou afetiva.

            No chamado amor maduro a criança já é capaz de reconhecer o amor da mãe, mesmo ela estando longe, e a reconhece como um ser independente, e reconhecendo a mãe como um ser independente ela, a criança, se reconhece como um ser independente da mãe.

            O bom desenvolvimento da dimensão amorosa ou afetiva, do bebê pode auxiliá-lo, quando estiver inserido efetivamente na sociedade, a reconhecer relações reificantes, para que esse não se torne um ser reificado. Mas quando ele, efetivamente, estará inserido na sociedade? Quando for adulto e a começar a sua vida profissional, ou quando começar a freqüentar a creche ou a escola? Para Lukács, todas as relações na sociedade capitalista são reificantes. Logo, podemos afirmar que desde seu primeiro contato com a sociedade, o sujeito já está sofrendo a influência da reificação, sendo assim podemos afirmar que a reificação começa na escola.

            A escola, que deveria ser um local de aprendizagem, é um local que reifica o indivíduo. Pois a escola é apenas uma parte da sociedade, e como tal ela reflete também os interesses da sociedade. É na escola que certos valores, despercebidamente, são reproduzidos. Por exemplo, você só é visto como um sujeito socialmente aceito se usar um tênis de tal marca. Essa é uma atitude reificante que não considera o sujeito, mas o considera pelo o que ele usa. Não importa a sua inteligência ou a sua relação com seus pares e outros membros da sociedade, o que está em jogo é com que o sujeito faça parte do jogo; e fazer parte do jogo é ser um sujeito reificado, que aceita as regras do mercado que diz: que você será um sujeito melhor se usar o tênis tal, de tal marca, caso contrário, você não é aceito. Essas regras de mercado tende a ter um caráter universal, e são cruéis, principalmente com as crianças, tendo em vista que essas não têm maturidade suficiente para compreender o que está em jogo. Quando um pai ou uma mãe diz não para uma criança, essa muitas vezes não compreende o porquê desse não. A criança não recebendo o objeto de desejo, aceitável socialmente, pode se sentir menosprezado pelos seus colegas, tendo em vista que ele não tem o objeto aceitável, apenas um “símile”.

                   Se a criança tiver bem desenvolvida a primeira dimensão de reconhecimento talvez ela possa ignorar essas ações reificantes, negando dessa forma ser reificada e ser vista apenas como uma mera coisa, valorando-se como indivíduo, ou melhor, dizendo, se auto-valorando como sujeito. A expressão “se auto-valorando” tem um valor intrínseco ao sujeito, pois o sujeito se auto-valora, diz para si e sabe o valor que tem para si, negando dessa forma a reificação. Na sociedade capitalista, que é uma sociedade cujas relações tendem a ser reificadas, a auto-valoração só pode ter um caráter intrínseco ao sujeito, pois na sociedade capitalista o que é aceitável socialmente é a valoração mercadológica; ou seja, aquilo que o mercado diz que é aceitável. O sujeito que aceita a valoração mercadológica está se autorreificando; dessa forma o sujeito passa a ser visto como uma coisa pelos demais membros da sociedade. Contudo, não podemos afirmar que o sujeito que se autorreificou tem consciência que ele se tornou uma coisa, pois, ele faz parte de um sistema complexo que, talvez, não permita que ele tenha consciência do que esteja acontecendo consigo. Para que a reificação não tome conta de nossas vidas, devemos tentar eliminá-la já no seu estado embrionário, e onde estaria o embrião da reificação? Na escola.
            É na escola que iniciamos a nossa vida social e é na escola que começamos a ter contato com a reificação. Se não usamos o tênis tal não somos aceito, se usamos o tênis tal somos aceitos. Mas uma criança não está preparada emocionalmente para lidar com esse tipo de coisa, é nesse momento que deve aparecer as figuras da mãe e do pai, que serão importante para o desenvolvimento da criança, e para dizer como a criança deve lidar com essa situação. Aqui temos um ponto que pode ser decisivo para o futuro da criança frente a reificação, a atitude dos pais frente a uma situação que envolve o seu filho: comprar ou não comprar o tênis tal? Comprando o tênis tal deixarão o filho contente e ele será aceito facilmente pelos outros coleguinhas; contudo, podem estar dando o primeiro passo para que seu filho seja visto como uma”coisa” e não como sujeito, e podem estar facilitando dessa forma a sua autorreificação.Não comprando o tênis tal estarão dificultando a sua inserção no seu meio social; contudo, podem estar ensinando a criança uma grande lição, dizendo a eles que essas relações que se dão por aparência podem não ter um valor afetivo que deveriam ter, que as pessoas devem gostar dele pelo o que ele é, e não pelo o que ele possa ter ou aparentar ter ou ser.

            Esse primeiro “não” que os pais dizem à criança pode ser salutar nas suas futuras relações. Pois passando pela escola e se negando a ser reificado, chegando à idade adulta, talvez, esse sujeito possa perceber que a reificação está presente em toda a sociedade: no trabalho, em relações amorosas (nem todas, talvez), nas mídias e em geral. No trabalho podemos notar a reificação na impessoalidade no meio de trabalho e na uniformização dos empregados. Cada vez mais nos empregos os funcionários conversam menos entre si, as empresas criam cada vez modos de impedir o relacionamento entre seus funcionários: impedindo que colegas de serviço possam namorar, não contratando parentes de funcionários, fazendo divisórias entre uma mesa e outra. Outro meio de reificação encontrada pelas empresas é a uniformização de seus funcionários. O funcionário atualmente não usa apenas o uniforme da empresa, ele deve agir, ter uma postura tal, usar o corte de cabelo aceitável pela empresa, em certos casos estar bem barbeado; todas esses exemplos podem fazer com que o indivíduo passe a se sentir como uma “coisa” e perdendo assim a sua pessoalidade, tornando-se assim reificado. Mesmo superando o obstáculo de ser reificado na escola, recebendo apoio da mãe e do pai, o sujeito quando chega ao meio profissional pode ser reificado. Pois, quando chega ao meio profissional o sujeito se depara com aquela uniformidade da empresa onde os sujeitos se vestem igual, estão barbeados e usam o mesmo corte de cabelo (no caso dos homens), os sujeitos não conversando uns como os outros, ele pode achar que esse ambiente impessoal do trabalho seja normal, aceitando assim a reificação.

            Para que isso não acontece, a mãe e o pai desse sujeito devem prepará-lo desde novo para a vida. Ainda lá na escola quando a criança tiver seu primeiro contato com a reificação, sua mãe e seu pai devem lhe dizer que não é só na escola que a reificação está presente, ela pode estar presente em todas as nossas relações: trabalho, conversas informais. Temos que saber reconhecer a reificação, e ademais, temos que saber como não ser reificados. Só podemos reconhecer a reificação se tivermos um bom desenvolvimento da primeira dimensão do reconhecimento, amoroso ou afetivo, contudo afirmo aqui que essa dimensão do reconhecimento tem que estar sempre presente em nossas vidas, pois, não podemos viver sem amor e sem sermos afetuosos.     

Referências:
Honneth, Axel. Luta por Reconhecimento. Editora 34, 2ª edição (2009)
Honneth, Axel. Reificação: um estudo de teoria do reconhecimento.
Hegel, Georg W. F. Fenomenologia do Espírito. Editora Vozes, 9ª edição (2002)
Adorno, Theodor W. e Horkheimer, Max. Dialética do esclarecimento.  (Fonte: http://antivalor.vilabol.uol.com.br)

Lukács, Georg. História e consciência de classe. Editora Martins Fontes (2003)

por Tiziana Cocchieri (Imagem: Rene Magritte – Decalcomania ) Prólogo - Será que verdade é o que entendemos por verdade? COLAPSO ...

por Tiziana Cocchieri
(Imagem: Rene Magritte – Decalcomania)
Prólogo - Será que verdade é o que entendemos por verdade?


COLAPSO DA VERDADE
A verdade é amor – escrevi um dia. Porque toda relação com o mundo se funda na sensibilidade como se aprendeu na infância e não mais se pode esquecer.
Vergílio Ferreira


   Tudo que se conta em números é por ter valor pra quem está contando. E a verdade - que tem valor - como pode ser contada?
A tecnologia dos computadores estimulou grandemente nossas contagens e parece que tudo pode ser contado, também a verdade. Alguém diria: O conhecimento está tão ao alcance da ponta dos dedos como nunca antes. A pergunta é: Por que a verdade tem de ser contada? Mas, aí pergunto, por que alguém iria querer viver sem ser de verdade?

por Myra Soarys “Na poltrona nova havia recostado um corpo… Em um absurdo estado de conservação. Cheirando a vida, nele havia pulsa...


por Myra Soarys

“Na poltrona nova havia recostado um corpo… Em um absurdo estado de conservação. Cheirando a vida, nele havia pulsação havia veias cheias de vigor, existia contato com o mundo.

          Porém um dia as coisas foram se estreitando… Quase uma relação Homem e móvel. Mas uma relação, com entrelaços perigosos. O chamado comodismo humano.

Yuri Lawrence de Oliveira Carvalho Maggie se encontra assistindo uma palestra opaca, não sabe exatamente sobre o que se trata, porém es...

Yuri Lawrence de Oliveira Carvalho

Maggie se encontra assistindo uma palestra opaca, não sabe exatamente sobre o que se trata, porém está ali pelo menos em espírito. Não se sabe exatamente quanto tempo do início da palestra até o presente momento. Momento em que foi convidada a subir ao palco junto ao palestrante, repentinamente ela toma consciência sobre o tema da palestra. Essa palestra informara que todos nós possuímos um cão negro de estimação dentro de nós, esse tal cão ao latir expressa o nosso anseio para as ocasiões onde estamos presente com certo desconforto ideológico, ou então naqueles momentos que ações falam mais palavras.

por Fábio Fleck Este é o título de uma música do álbum solo chamado Insular , de Humberto Gessinger , vocalista da banda Engenheiros ...

por Fábio Fleck

Este é o título de uma música do álbum solo chamado Insular, de Humberto Gessinger, vocalista da banda Engenheiros do Hawaii e do projeto musical duo: Pouca Vogal – Regravada pela banda J Quest -. É uma boa música para pensar a respeito e nos fazer percorrer alguns caminhos para uma reflexão geral!

Tudo está parado, por aí. Esperando uma palavra. SIM!
Tudo está parado, esperando uma palavra, uma ação, uma atitude.
E você? Vai continuar parado? O que você fará? Nada?
De fato, o tempo, o mundo, tudo! Está parado, só esperando você.
Em uma esfera, tudo está em movimento, mas só se você quiser.
O mundo pode ser visto por esferas, mas o lugar do homem é uma esfera?
O movimento é o que dá sentido as coisas e pode girar como as esferas também podem.

Sem movimento, atrofiamos, empacamos. Sem movimento não podemos ir além. Talvez nem sejamos nada. E sabemos, que: “Na verdade, nada, é uma palavra esperado tradução”. (Humberto Gessinger).

por Douglas Alan Ferrari Por sermos um ser social por essência, as nossas opiniões e/ou pensamentos são compartilhadas através d...

por Douglas Alan Ferrari

Por sermos um ser social por essência, as nossas opiniões e/ou pensamentos são compartilhadas através da interação social, diálogo, narrativa, escrita e etc... Sempre voltada ao "outro". Este texto é relacionado principalmente a opinião política e de certo modo, a educação. Também um texto opinião sobre opiniões. 

Desde 2015 muitos uma parcela considerável de brasileiros passaram da acomodação política ao debate político e ideológico, iniciaram a exposição de suas perspectivas e crenças políticas, sejam elas feitas por: reflexões próprias, estudos e assimilação ou adquiridas de outras e apenas reproduzidas.

Há claramente um embate ideológico renascendo e muitas opiniões são expostas de vários modos, seja através de debates, conversas, diálogos, por meio de suas redes sociais e através de mídias como a internet, por exemplo. Mas, não é somente o embate político que gera opiniões, quaisquer assunto em que refletimos, parece uma necessidade intrínseca ao ser humano "ter uma opinião". Até aí tudo bem, mas o empecilho disto tudo é quando expressamos opiniões errôneas como se fossem verdades.

Muitas pessoas simplesmente vêm, ouvem ou leem algo de forma tão superficial e já saem expressando uma opinião com características prontas, superficialistas e com um caráter de verdades absolutas. Neste ponto, devemos redobrar a atenção e nos recordarmos ou buscar na história de nossa civilização para percebermos que muitas de nossas verdades absolutas (dogmas) foram desmistificados sistematicamente, e hoje já não acreditemos nestes. Um exemplo de verdade absoluta foi a Terra plana e a consideração de que éramos o centro do Universo.

Bom, mas o que isso tem haver com o que este texto anseia por refletir? Tudo! afinal, justamente o fato de que nós não vivemos em um mundo onde há verdades absolutas e há a faliabilidade humana, mostra-nos que não devemos defender uma opinião superficial, circular, auto-confirmatória, sem verificá-la através do ceticismo, ou seja, ao fazer isso podemos facilmente cometer erros, e sermos reprodutores de opiniões erradas, preconceituosas e com discursos de ódio.

O que se tem sido observado nas redes sociais e nas opiniões de massa é justamente o fato de que as pessoas (ingênuas), tem opiniões prontas sobre assuntos em que são ignorantes, literalmente ignorantes, ignorantes porque elas ignoram, não leem, não conhecem, mas tem uma opinião formada principalmente sobre aquilo que elas não entendem.

Estas pessoas costumam ter medo, ódio daqueles que imaginam ser seus "inimigos", e expressam opiniões carregadas de preconceito, xenofobia e ódio. Na iminência de alguém que pensa diferente, estas alegam não entender porque o outro pensa diferente, e acha que o problema é com o outro. Estas, demonizam alguns campos do conhecimento, por serem ignorantes e não serem capazes de fazer uma crítica mais complexa, estas copiam e passam adiante as opiniões de alguns outros "formadores de opinião" igualmente ignorantes, simplesmente repetem as ideias como se fossem suas. (Parágrafo embasado em FONSECA, 2015).

O lembrete que nos fica acerca deste breve texto é: Antes de formar opiniões e/ou ter opiniões sobre opiniões, busque ler, estudar e conhecer. Não devemos reproduzir de maneira simplista pensamentos já identificados como errôneos pela humanidade. E se você se encontrar diante de uma opinião em que você errou, admita o erro e corrija-se, não há nada de errado em fazer isso.

Observo que os que são mais criteriosos nas tomadas de opiniões, justamente pelo fato de pensar e por receio de ter alguma opinião incoerente sobre algo, são os que menos se manifestam. Os que demoram mais para expressar suas opiniões e mesmo assim, ficam fazendo autorreflexão. E isso é extremamente saudável, aliás, evita que incoerências e discursos de ódio sejam repassados a diante. A dica é, seja criterioso, e quando for expressar sua opinião não recorra à ignorância.

         Olá queridos Filósofos do Cotidiano! Esta é a primeira aula do curso de Ciência Política da ECA/USP de 2013, ministrado pelo prof...

         Olá queridos Filósofos do Cotidiano! Esta é a primeira aula do curso de Ciência Política da ECA/USP de 2013, ministrado pelo professor Clóvis de Barros Filho. Uma ótima oportunidade de ficar por dentro desse assunto tão polêmico atualmente, mas de indiscutível relevância. Dê play e bons estudos!


Créditos: Danyel Masullo
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